UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Disciplina: Educação Musical tecnologia e mídias
Local: CEPAE
Data: 01/11/2013
Horário: 8:30 às 9:30
Alunas: Camila, Isis, Silvana e Moniza
Relatório
CEPAE
A realidade da escola hoje em dia
traz diversos aspectos voltados as relações entre alunos e alunos, alunos e
professores, alunos e funcionários, dentre outras que mantém o espaço escola
não só como uma instituição de ensino básico, mas como um meio deformação de
relações humanas.
Visitamos o Centro de Ensino e Pesquisa
Aplicada a Educação (CEPAE) com o intuito de investigar como se dão essas relações
entre os alunos no meio escolar e percebemos que ha grande diversidade de
grupos unidos por características, gostos, e interesses em comum.
A formação de “panelinhas” é perceptível e não
limita os grupos de misturarem entre si. No intervalo praticamente todos os
alunos estavam com seus celulares em mãos. “Fulano me mandou uma mensagem no
whatsapp”, “tenho que ver meu facebook”, “olha o vídeo que um colega me mandou”,
eram frases recorrentes durante o recreio.
Ao conversar com alguns deles perguntamos
quais eram os reflexos desse recurso tecnológico no contato com outras pessoas,
no estabelecimento de relações sociais e até na inserção em algum grupo. Uma
estudante do ensino médio levantou um ponto interessante, que é a questão da
formação identitária do indivíduo nas redes sociais, tal que muitas vezes as
pessoas, principalmente os jovens, se preocupam mais em preservar e viver sua “vida
virtual” do que em manter contato palpável, ou enquanto estão fazendo algo se
preocupam em registrar o momento e compartilhar instantaneamente na rede a fim
de receber alguma atenção diante da quantidade de curtidas que aquele post
recebeu.
Perguntamos também quais são as
atividades que eles mais praticam por meio do celular, se é mandar
mensagem,tirar fotos, gravar vídeos, internet, etc. Muitos deles utilizam todos
esses recursos no dia a dia e para consultas e armazenamento de informações
inclusive dentro da sala de aula. Disseram que costumam tirar foto do conteúdo
que o professor passa no quadro negro, pesquisam informações apresentadas
durante a aula no momento em que as mesmas são transmitidas e também fazem uso
do celular para consultas pessoais durante a aula, ou seja, eles estão
conectados o tempo todo.
Dentro desse contexto e
considerando o celular como agente da cultura digital, resolvemos analisar os
reflexos desse recurso no processo ensino-aprendizagem, levantando hipóteses e
questões que permeiam a capacidade cognitiva do aluno em meio a possibilidade
de explorar o celular como objeto de pesquisa formador de opinião, diante dos
conteúdos disponíveis e acessíveis aos alunos, além de um agente estimulador da
criticidade.
Na Sexta-feira do dia 01de novembro de 2013, fizemos uma intervenção ao centro
de ensino e pesquisa aplicados à educação (CEPAE), dando início às 8:30h e
finalizando às 9:30h. Fomos recepcionados pela coordenação da Escola.
A Escola Trabalha com alunos do
ensino fundamental e ensino Médio dando início ás 07h00 da manhã e finalizando
por volta das 17h30 ou 18h00 da tarde. A Escola oferece salas suficientes para
que o professor possa ministrar suas aulas.
No primeiro momento o instituto CEPAE
nos deu a oportunidade de realizar o trabalho em uma sala especifica da turma
do 6ºB, onde obtivemos alguns recursos como: Data-show e notebook, em seguida
conversaram com alguns alunos sobre o uso do celular no meio Escolar, ao
conversar com os alunos levantamos alguns questionamentos como problemática:
Uso de celular na sala de aula. A partir da lei 16.993/2010 (que proibi o uso
de celular em sala de aula) buscando saber se os educandos concordavam com esta
lei ou não, qual a forma mais adequada para o uso do celular.
Muitos alunos tiveram alguns argumentos
e disseram que não utilizam esses recursos durante a aula, e sim no dia a dia
fora do âmbito escolar para consultas e armazenamento pessoais e outros já não
conseguem ficar sem o uso do celular e dependendo da aula estes usam até mesmo
em sala.
Tivemos um debate onde os alunos puderam
expor suas opiniões dentro deste contexto. Com uma discussão muito saudável podemos
observar que por fim o debate surtiu efeito onde a fala dos alunos passou de uma
forma concreta para uma forma mais flexível e consciente, levando até para um
contexto fora da escola, bem como o convívio social.
Podemos
observar que o debate proporcionou momentos de reflexão para os alunos onde
pôde-se ver um resultado muito positivo com relação a postura dos alunos ao
referirem-se ao uso de celular em sala de aula.
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